Cerca de seis militares das Forças Armadas Brasileiras em coordenação com outros órgãos federais e estaduais de defesa realizam nesta quinta-feira (24), a Operação Ágata 3 que tem como objetivo reduzir a incidência dos crimes transnacionais e ambientais, as ações do crime organizado, além de intensificar a presença das Forças Armadas na faixa de fronteira e incrementar o apoio à população local. A ação está sendo realizada nos estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
A atividade é uma ação do Plano Estratégico de Fronteiras, instituído por Decreto Federal, em junho deste ano. Porém, segundo os servidores dos órgãos de defesa, lotados em Rondônia, o Plano não está recebendo a necessária atenção do Governo Federal.
Um manifesto assinado pelas entidades sindicais e associativas que representam os servidores da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Ministério do Trabalho e Emprego e Departamento Penitenciário Nacional, cobra do Governo Federal a imediata retomada dos concursos públicos para tais órgãos e implementação de medidas que estimulem a permanência dos servidores na faixa de fronteira.
Com a ação de policiamento e fiscalização realizada nesta quarta-feira, os servidores pretendem alertar a sociedade sobre as condições de trabalho e demonstrar como seria uma prestação de serviços ideal, que muitas vezes não é realizada por absoluta deficiência de meios materiais e humanos.
OPERAÇÃO ÀGATA
A Operação Ágata 3 conta com a participação conjunta das Forças Armadas Brasileiras, Polícia Federal (PF), o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Secretaria da Receita Federal (SRF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM), a Força Nacional de Segurança Pública (FNS), a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e órgãos de segurança pública dos Estados.
Nesta operação, a Marinha, o Exército Brasileiro e a Força Aérea, empregando diretamente na operação cerca de 6.500 militares, diversas viaturas, navios, embarcações e aeronaves de asas rotativas e asas fixas, e em coordenação com outros órgãos federais e estaduais, realizarão ações de interdição de pista de pouso irregulares, atracadouros clandestinos e garimpos ilegais; patrulha e inspeção naval nos rios; bloqueio e controle de estradas; patrulhamento ostensivo juntamente com órgãos de segurança pública; controle de combustível de aviação nos aeroportos e aeródromos da área de operações; ações cívico-sociais nas comunidades carentes; reconhecimento especializado de fronteira; revista de pessoas, embarcações, aeronaves e instalações; operação de busca e apreensão; e interceptação de aeronaves suspeitas.
Autor : Imagem News
Fonte/hojerondonia.com