2ª fase da Operação Ptolomeu foi deflagrada nesta quarta-feira (22). De acordo com a Polícia Federal, foram identificados indícios de que alguns servidores públicos estariam destruindo provas para dificultar investigações. Assessoria do governo do Acre informou que vai se posicionar por meio de nota. Chefe de gabinete do governo do Acre tem prisão preventiva decretada — Foto: Reprodução
A chefe de gabinete do governo do Acre foi presa preventivamente, na manhã desta quarta-feira (22), na 2ª fase da Operação Ptolomeu, da Polícia Federal, que investiga supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro por membros ligados ao governo do Acre.
O G1 aguarda posicionamento do governo do Acre.
Nesta 2ª fase, a Polícia Federal disse que foi detectado que servidores públicos estariam, após a deflagração da 1ª fase, obstruindo a investigação, na tentativa de destruir provas essenciais para a continuidade das apurações.
Após isso, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decretou a prisão preventiva da chefe de gabinete do governador do estado, e a imediata instauração de novo inquérito policial para apurar o crime de obstrução de investigação de organização criminosa.
Por ordem ainda do STJ, policiais federais cumprem, ainda na manhã desta quarta, cinco mandados de busca e apreensão em Rio Branco, em endereços relacionados aos envolvidos.
Cinco mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Rio Branco, em endereços relacionados aos envolvidos — Foto: Divulgação/Polícia Federal
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1ª fase
Na 1ª fase, foram cumpridos 41 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão na Operação Ptolomeu, que investiga supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O Superior Tribunal de Justiça (STJ), que autorizou a operação, determinou o afastamento das funções públicas dos envolvidos.