A expectativa em torno da reunião daComissão de Constituição e Justiça (CCJ), na manhã desta terça-feira (22), na sala das reuniões na Assembleia Legislativa, acabou sendo frustrada.
Isso porque os depois decidiram que não vão decidir nada. Pelo menos por enquanto, sobre a prisão do presidente da Assembleia, deputado Valter Arapujo (PTB), acusado de chefiar uma quadrilha que lesava os cofres públicos.
Após a reunião, os deputados anunciaram que o auto de prisão de Valter, encaminhado para a Assembleia, precisaria antes ser lido em plenário, para só depois da leitura ser encaminhado à CCJ para apreciação.
Com isso, os documentos encaminhados pela Polícia Federal deverão ser lidos na tarde de hoje, durante a sessão ordinária, que promete ser tensa.
O deputado Luizinho Goebel (PV), que também foi chamado para prestar esclarecimentos à PF, preside a CCJ e explicou que os integrantes da Comissão decidiram que antes de ser apreciada pelos deputados, deve ser lido em plenário os documentos da prisão de Araújo.
Após ser lida em plenário, a documentação vai ser remetida à CCJ, que poderá se reunir a qualquer momento para apreciá-la, num prazo de 48 horas. É bom lembrar que dentro da CCJ qualquer integrante poderá pedir vistas antes da aprovação do relatório final.
Após aprovado na CCJ, o relatório tem 24 para ser apreciado em plenário, quando também poderá ser pedido vistas e ter a sua votação adiada, caso haja acordo de líderes.
Confira os nomes dos deputados titulares da CCJ:
Luizinho Gobel (PV), Maurão de Carvalho (PP), Hermínio Coelho (PSD), Euripedes Lebrão (PTN), Valdivino Tucura (PRP), Jesualdo Pires (PSB) e Glaucione Rodrigues (PSDC).
Fonte/hojerondonia.com