O aparelho celular seria vendido aos presos do regime fechado…
A estranha descoberta ocorreu quando Marcelino, ao passar pelo aparelho detector de metal, teve acusada a presença de um objeto metálico em seu corpo. Em seguida, o detento foi levado ao hospital municipal, onde se constatou por raio X a presença de um artefato. Ao ser retirado pelo próprio apenado, confirmou-se tratar de um aparelho celular.
O aparelho havia sido envolto por papel carbono e enrolado por fita isolante e colocado em duas camisinhas. Segundo relatos de um dos agentes penitenciário, o celular caso não fosse descoberto, seria vendido aos presos do regime fechado.
Em seguida, Marcelino foi conduzido à carceragem da casa de detenção, onde aguardará a decisão do juiz, que definirá se ele perderá os benefícios do semiaberto, bem como o direito ao tempo remido (um dia a menos em sua pena por cada três de trabalho), haja vista ter cometido uma falta grave.
O preso recentemente prestava serviço junto à prefeitura de Ouro Preto do Oeste, ajudando na ornamentação natalina das ruas da cidade.
Gazetacentral.