Um das maiores dificuldades para o fechamento das coligações proporcionais para as eleições deste ano será mesmo convencer os pequenos partidos de se coligarem com os partidos que já tem vereador. Todos os partidos que hoje não tem nenhuma representatividade na Câmara Municipal são uníssonos em afirmar que não pretendem coligar com as agremiações que hoje formam o legislativo municipal.
Eles alegam que os vereadores saem em vantagem uma vez que eles têm assessores, dinheiro e durante quatro anos passaram fazendo política, com a imagem na mídia. Entre os partidos que hoje tem representatividade está o DEM, com o vereador José Garcia, o PV, com Eliane da Emater, o PHS, com Marcos Cabeludo, o PMDB, com Professor Ronaldo, entre outros. “Coligar com partidos que já tem cacique é a pior coisa do mundo. É o que eles querem que a gente trabalhe para eleger eles”, diz um dirigente de um partido nanico.
Uma das situações mais incômodas é a do vereador Marcos Cabeludo, Presidente da Câmara e cotado para ser reeleito. Seu partido deverá encontrar dificuldades para coligar e se isso ocorrer ele terá que se virar praticamente sozinho para garantir a quantidade de votos para se eleger. Na eleição municipal passada o coeficiente eleitoral para eleger um vereador foi de na média 3.500 votos. considerando que o número de eleitores deva ter aumentado em Vilhena, o coeficiente também deverá subir. Cada coligação conquista a cadeira somente quando alcança o coeficiente. O mesmo vale para os partidos que não se coligarem.
Se os vereadores ficarem isolados em seus partidos alcançar o coeficiente não será uma tarefa fácil. Será uma forma de os partidos se vingarem dos atuais vereadores, que decidiram manter em dez o número de cadeiras no legislativo municipal vilhenense, quando poderiam elevar até para quinze cadeiras. O Pior é que não foi pensando no povo que os vereadores mantiveram em dez as cadeiras. Foram pensando neles mesmos.
REDAÇÃO/HOJERONDONIA.