A vereadora Scheilla Cassol (PROS) criticou nesta sexta-feira a gestão do atual prefeito do município, Jean Mendonça (PMDB), que segundo ela, abandonou o município e está praticamente morando em Porto Velho, “a cidade está esburacada, tomada pelo mato e com as ruas escuras. Enquanto isso, o prefeito vive viajando e não resolve absolutamente nada”, declarou Scheilla, que já cobrou diversas vezes que a prefeitura resolva os problemas apontados pela população.Segundo a vereadora, a comunidade cobra, e com toda a razão, a limpeza das ruas, uma operação tapa-buracos e a troca de lâmpadas nos mais diversos pontos da cidade, “tivemos um crime recentemente que foi facilitado pela escuridão”, acrescentou Scheilla, refererindo-se ao rapto e morte de uma jovem, no final do ano passado, por três marginais que a mataram para roubar um carro.A vereadora, que também é vice-presidente da Câmara, afirmou ainda que a população vem cobrando um posicionamento dos vereadores sobre o descaso da prefeitura nas redes sociais e também nas ruas, “mantenho uma comunicação direta com a comunidade e eles cobram a fiscalização de nossa parte. Já alertei o prefeito diversas vezes sobre esse descaso com a cidade, mas ele não apresenta soluções e os problemas só aumentam”, acrescentou.
A vereadora também alertou para a perda de recursos para a execução de projetos importantes, como a construção de casas populares e a clínica de mulher, “Pimenta Bueno é um município pequeno, com carências enormes e não podemos nos dar ao luxo de perder recursos. Já deveríamos estar construindo casas para a população, mas por falta de projetos perdemos esse dinheiro. Eu consegui em Brasília, através de emendas parlamentares, recursos para a construção da clínica da mulher, mas a prefeitura não fez o projeto e também corremos o risco de perder mais esse importante benefício para nossa população”, afirmou.
Scheilla Cassol está em seu primeiro mandato como vereadora e foi relatora do processo que culminou com a cassação de quatro vereadores de Pimenta Bueno acusados pela Polícia Civil de crimes de corrupção.
Fonte: Assessoria