A prisão de um elemento abastecendo um fusca azul com uma requisição de combustível da Secretaria de Saúde no Posto Miriam na última sexta-feira (13) ainda domina os assuntos na cidade. A matéria foi capa de todos os sites de Vilhena e de outros municípios de Rondônia por conta de que os recursos que deveriam estar sendo investidos na saúde da população, suspeita-se, estariam abastecendo a candidatura do candidato da situação, o prefeito Zé Rover.
Na tentativa de abafar o caso e impedir que a bomba caísse no colo do prefeito, que teoricamente seria beneficiado pela ilegalidade, a coordenação da campanha do prefeito criou um factoide mambembe que a população não engoliu, pelo menos é o que atesta os comentários postados nos sites de notícias que repercutiram a matéria. Veja alguns dos comentários:
“Não podemos manter as nossas atividades com dúvidas sobre a idoneidade dos servidores. Isso seria inadmissível”, “O prefeito mandou que as apurações fossem rigorosas, principalmente para esclarecer os detalhes de como isso foi possível”, “Nós prezamos pelo patrimônio público, e não podemos admitir qualquer desvio, de qualquer natureza”. Lendo isso a gente só pode pensar o seguinte: eles não acham que somos OTÁRIOS, eles TÊM CERTEZA! Cara de pau tem limites, Sr. Vivaldo!
“Certo, um superior afastado, dando ordem, muito boa essa, conta outra pessoal. Sds”.
“OLHA É SEMPRE ASSIM, A CULPA É SEMPRE DO MAIS FRACO, COITADA DESTA MENINA COM CERTEZA É UNICA PESSOA HONESTA NESTA HISTÓRIA, SÓ QUEM FOR TROUXA NÃO SABE QUE AS ORDENS VEM SE CIMA PRA BAIXO, ““ OU SERÁ QUE NA PREFEITURA DE VILHENA É DIFERENTE “”, É DE BAIXO PRA CIMA, É CLADO QUE VIVALDO ZÉ ROVER SABIA,… MAS VÃO BLINDAR OS DOIS PRA PROTEGER O PEIXE MAIOR… E COMO DIZ O VELHO DITADO POPULAR ““ A CORDA REBENTA SEMPRE NA PARTE MAIS FRACA “”
“A CORDA ARREBENTA DO LADO MAIS FRACO SEMPRE, PARA POUPAR O PREFEITO QUE É O PAI DA CRIANÇA, VAI ROLAR AS CABEÇAS QUE LOGO, LOGO ESTARA DE VOLTA A PREFEITURA, COMO NO CASO DO FILHO DO PIETROBON”.
A estratégia de demitir a servidora portariada Ana Quézia não deu certo porque não responde a questão em si. Primeiro porque o segundo bode expiatório, o chefe do setor de transportes, Zé da Paraná, havia se afastado para concorrer à eleição de vereador e não dava mais pitacos no setor. Segundo que a servidora não tomaria de livre e espontânea vontade a decisão de sair distribuindo requisições de combustíveis a cabos eleitorais. A pergunta que a Polícia Federal busca responder de fato é a quem ela obedecia a ordem de distribuir combustível da saúde.
Até agora somente a jovem de 20 anos foi punida, embora a maioria dos internautas que opinaram sobre o assunto a absolveram porque sabem que ela obedecia à ordem de alguém. De quem ainda saberemos.
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REDAÇÃO/HOJERONDONIA.COM
