Posto fiscal em Calama, RO, vistoria em torno de 90 embarcações por mês

Carnes e outros produtos são fiscalizados contra febre aftosa. Distrito é entrada de produtos do Amazonas para Rondônia…

O posto da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron) fiscaliza as embarcações que vêm do Amazonas com destino à Rondônia. O distrito de Calama, RO, possui a barreira fiscal desde 2004 e vistoria em torno de 90 embarcações por mês que transportam, principalmente, couro bovino e carne de devolução do estado de Mato Grosso, segundo o chefe da unidade, Sávio Augusto Malta Xavier.

DIFERENTES TIPOS DE EMBARCAÇÃO SÃO VISTORIADOS PELO POSTO DA IDARON EM CALAMA, RO. (FOTO: LARISSA MATARÉSIO/G1)

Os tipos de embarcação que são vistoriados pela Agência Idaron são as carreteiras, os petroleiros, as verdureiras, graneleiros, de turismo, de recreio e as boiadeiras, em suma, todas que entram no estado. A fiscalização é feita com o intuito de não permitir a entrada de carne ou outros produtos que estejam contaminados pela febre aftosa.

Os veículos dentro das normas, com os produtos certificados, recebem um documento sanitário. Caso contrário, é feita a apreensão e a destruição dos produtos irregulares e contaminados.

A barreira foi montada em Calama, em 2004, depois de um surto de febre aftosa que afetou Carreiro da Várzea (AM). “O importante é que produtos que estejam contaminados não entrem no estado, para manter nossos animais sadios e longe da febre”, conta Sávio Malta.

Trabalho ostensivo

Além do trabalho contra febre aftosa, a Idaron presta atendimento a comunidade dos produtores rurais prestando auxílio aos pecuaristas, emissão de documentos e controle populacional do morcego hematófago. “Aqui nessa região, temos muitos morcegos dessa espécie, por isso fazemos um patrulhamento ostensivo para demarcar as áreas de abrigo e fazer o controle populacional, para evitar que eles contaminem o gado com a raiva”, diz o chefe da unidade.

A Idaron realiza palestras em associações, comunidades e escolas para falar sobre a importância da vacina contra a raiva, a febre aftosa e o manejo adequado do gado. “Nas localidades do Baixo Madeira, entre as 14 comunidades ribeirinhas, distritos de Porto Velho, temos aproximadamente 2,5 a três mil cabeças de gado contabilizadas”, completa.

Larissa Matarésio/Do G1 RO.

REDAÇÃO/HOJERONDONIA.





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