O prefeito Roberto Sobrinho reuniu nesta quarta-feira, 24, representantes do consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESBR) para tratar sobre os investimentos do pool de empresas na capital de Rondônia. Convidado pelo prefeito, também participou do encontro o governador Confúcio Moura. Além dele, também estiveram presentes os secretários municipais Sérgio Pacífico (Sempla), José Wildes (Semagric), Williames Pimentel (Semusa), Fátima Ferreira (Semed), Pedro Béber (Semepe), Miriam Saldaña (Chefe de Gabinete do Prefeito), Mário Jonas (procurador geral do Município) e Agnaldo Nepomuceno (Semdestur).
Na ocasião, a coordenadora do Centro de Estudo em Sustentabilidade, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Cecília Ferraz, apresentou aos presentes o Plano de Desenvolvimento Local, elaborado para o consórcio ESBR. O plano tem previsão de execução a longo prazo (15 anos no mínimo) e faz o levantamento das vocações econômicas da região do entorno da usina e a previsão de investimentos a serem feitos nesse período.
Para o prefeito Roberto Sobrinho, a ação é importante, mas desde de que tenha uma abrangência maior. Para o prefeito, esses investimentos para compensar o lado negativo do empreendimento (problemas sócias, aumenta da demanda na saúde, educação, trânsito, entre outros), tem que ser voltada para toda Porto Velho e não apenas para as regiões que serão impactadas por estarem na área de influência do projeto, como os distritos de Abunã, Fortaleza do Abunã e a localidade de Mutum Paraná, de acordo com o que prevê o plano. “O empreendimento está em Porto Velho, então toda Porto Velho tem que ser beneficiada com as compensações. E algumas ações têm que ser localizada devido a carência de recursos para investimentos em determinadas áreas”, disse.
Mereceu destaque no encontro, a implantação de um pólo de produção de pescado, com a utilização dos reservatórios das duas usinas. A proposta é defendida pelo prefeito Roberto Sobrinho, e está sendo discutida junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Dentro desse conjunto de investimentos, a implantação desse pólo produtor é uma das alternativas mais viáveis para o incremento da economia local. O pólo pesqueiro tem capacidade de gerar cerca de sete mil empregos e irá trabalhar a cadeia produtiva do pescado como um todo”, disse.
O encontro realizado na Sala de Reunião do Palácio Tancredo Neves é preparatória à reunião que acontecerá no BNDES. Dela participarão a Prefeitura de Porto Velho, o Governo do Estado e os representantes do consócio Energia Sustentável do Brasil.
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