“Há presos baleados e amarrados dentro das celas. Se a polícia entrar vai haver confronto”, disse um dos presos.
A rebelião começou por volta das 18h00 desta quarta-feira, 20. Um dos integrantes da quadrilha que assaltou o Posto Tarumã na cidade de Cerejeiras na noite da quinta-feira, 14, se recusou a ser interrogado pela polícia.
A polícia está atrás de mais integrantes daquela quadrilha. Após a negativa do meliante iniciou-se a rebelião. Os presos estouraram os cadeados das celas e estão soltos dentro das celas.
Os policiais estão esperando a autorização da juíza. O Corpo de Bombeiros também está no local, junto com a Força Tática.
Um dos presos, em contato telefônico com uma fonte fora do presídio diz que têm presos amarrados e baleados. Os bandidos não estão deixando ninguém entrar. Os policiais estão dentro do presídio, mas não dentro das celas. Se a polícia ousar entrar haverá confronto.
Preso conversa por telefone com a imprensa direto da cadeia
Presidiário contou como está a situação dentro do presídio. Justiça decide não intervir na até amanhã.
São 7 agentes penitenciários para cuidar 290 presos, superlotação faz do presídio um barril de pólvora.
O diretor de segurança da Casa de Detenção, Edson Alves, deu uma entrevista coletiva à imprensa. “A juíza corregedora só vai conversar com um representante dos presos amanhã à tarde. Desautorizando a intervenção da polícia dentro das celas”, declarou Edson.
Policiais ficarão de vigília toda a noite. Segundo Edson os presos estão tranquilos, e pararam com a baderna. Ele asseverou que não há feridos, contrariando declaração dos presos que afirmam haver dois baleados e três amarrados, eles quebraram sete cadeados das celas.
Familiares chegaram ao presídio e vivem momentos angustiantes.
HOJERONDONIA:
Fotos: WILMER G. BORGES:
Autor: Nano Labajos/Folha de Vilhena:
Fonte: Franciele do Vale