Profissionais da saúde do Cone Sul recebem treinamento sobre a hanseníase

Profissionais da saúde do Cone Sul participam do treinamento de Incapacitação em Hanseníase nos dias19 a21 de junho no auditório da Sedam e também no Ambulatório Municipal. O treinamento foi realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde- Semusa, com a gerência estadual do Programa de Hanseníase. O treinamento foi ministrado pela enfermeira Núbia Henz, e pela Terapeuta ocupacional, Claudia Junqueira, representantes da coordenação estadual de hanseníase.

No dia 19 na primeira etapa reuniu os profissionais com objetivo de instrumentalizá-los, que já atuam na área de Hanseníase nas Unidades Básicas de Saúde, trazendo novas informações teóricas. No segundo e terceiro dia (20 e 21) o treinamento foi realizado no ambulatório municipal provendo um treinamento prático com os pacientes de hanseníase.

“Por essa razão foram necessários três dias para capacitação,  profissionais puderam discutiram e debateram sobre  o assunto, e depois colocar em prática o conhecimento, trabalhando diretamente com os pacientes no ambulatório. Queremos que ao final desse treinamento a rede básica de saúde de todo Cone Sul esteja mais qualificada para tratar com dedicação esses pacientes”, destacou a enfermeira Núbia.

A hanseníase é uma doença infecciosa, crônica e de grande importância para a saúde pública, devido alto poder incapacitante. A hanseníase foi considerada por muitos séculos como flagelo da humanidade. Com o avanço da ciência permitiram que chegasse a cura. Mesmo com as medidas de prevenção para alcançar o controle dessa doença é necessário buscar reduzir a transmissão.

Transmissão

A transmissão da doença acontece por meio da pessoa doente, sem tratamento, que elimina a bactéria para meio ambiente infectando outras pessoas suscetíveis. Muita gente não sabe que tem a doença, porque o sintoma é normalmente uma mancha branca na pele, e pelo fato da mancha não doer, arde ou coçar, a pessoa não percebe a doença silenciosa.

A hanseníase é uma doença incapacitante porque ela acomete a pele e os nervos. E quando a doença atinge o nervo, as seqüelas são irreversíveis porque levam a deformidade e incapacidade física.

De acordo com informações dos profissionais da saúde, o portador da hanseníase só procura o médico quando sente dor que é quando a doença já atingiu os nervos. A hanseníase é transmitida por vias respiratórias e a prevenção é feita por cuidados com a higiene, como tossir com a mão na boca e não ter contato com algum portador sem tratamento. Os médicos explicam que o portador que não começou o tratamento com remedios possui mais riscos de transmitir a doença.Dependendo da gravidade, o tratamento dura de seis  meses a um ano.Logo na primeira dose do remédio,90% dos bacilos são mortos,por este motivo o risco de adquirir a doença por meio de um portador sem tratamento é maior.

SEMCOM/VILHENA.

REDAÇÃO/HOJERONDONIA.





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