A fronteira do Brasil com a Bolívia, na região de Guajará-Mirim, por volta das 8h30min foi fechada nesta quarta-feira (20). Taxistas e membros de entidades bolivianas protestaram pela presença de uma comissão do governo de Evo Morales à região de fronteira entre os dois países.
Eles querem mais agilidade na regularização dos 3,5 mil carros que circulam em cidades próximas à fronteira e que foram inscritos no programa de legalização de veículos do governo boliviano. Os manifestantes querem a instalação de um posto de atendimento para regularização na região.
Somente podia atravessar para a cidade de Guayaramerin/BO, os bolivianos, inúmeros turistas foram barrados com a ação e impedidos de visitar a cidade boliviana, mas por volta 13h até às 14h30min as empresas brasileiras de navegação foram autorizadas a transportar brasileiros. A travessia novamente só foi aberta já por volta das 16h30min, regularizando o transporte. Durante este bloqueio cerca de 300 pessoais entre brasileiros e bolivianos ainda conseguiram atravessar para Guayaramerin. Pela manhã um princípio de tumulto se iniciou, mas com a presença de policiais militares no mesmo momento foi esclarecido. Nesta quinta-feira (21), segundo informações, o funcionamento será normal.
Em 8 de junho, entrou em vigor na Bolívia uma lei que legalizará milhares de veículos contrabandeados. Segundo cálculos extraoficiais, a ação deve gerar ao Estado boliviano uma receita de até US$ 200 milhões.
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