R$ 1 MILHÃO: Polícia prende vereador de Rondônia e mais cinco suspeitos de extorsão no Paraná

Seis suspeitos de extorsão mediante sequestro e formação de quadrilha foram presos, na manhã desta quarta-feira (28), por investigadores do 10.º Distrito Policial, no bairro Sítio Cercado, em Curitiba. Entre eles estavam o policial militar aposentado José do Carmo Mota, 46 anos, e o vereador Valmiro Gomes da Silva, 41. Izaias Costa Andrade, 36, Manoel Leite da Silva, 51, Elvislan Silva, 30, e Fábio Fagundes da Rocha, 27, são os outros quatro suspeitos de envolvimento no crime.

Segundo a polícia, os detidos vieram de Alto Alegre dos Parecis, Rondônia, na sexta-feira (23), para cobrar uma dívida de um casal no valor de R$ 1 milhão, referente a terrenos e veículos comprados naquele estado. Como o pagamento não foi efetuado, eles estariam ameaçando a família das vítimas há dois dias.

De acordo com as investigações, eles abordaram o casal na terça-feira (27) logo pela manhã e fizeram ameaças para que o pagamento fosse efetuado. No mesmo dia, o casal comprou um Fiesta para quitar parte das dívidas e tentou fazer empréstimo de R$ 50 mil, porém não conseguiu devido à greve dos bancos.

Na manhã desta quarta-feira (28), a vítima procurou seu advogado, que entrou em contato com a polícia, e assim começaram as investigações. Quatro dos suspeitos foram presos dentro de um veículo, na frente do estabelecimento comercial da vítima, enquanto a ameaçavam com uma arma. Outros dois estavam em viagem para Rondônia, mas foram chamado a se explicar e foram presos. Com os seis suspeitos foram apreendidos uma arma e três veículos, um Honda Acorde, um Fiesta e um Palio.

O delegado-titular do 10.º DP, Francisco Caricati, afirma que, independente de a dívida existir, a forma como ela foi cobrada está errada, o que justifica a prisão. “Como no caso de extorsão não importa se ela é devida ou não, eles pegaram uma pena de 8 a 15 anos pelo seqüestro e pelas ameaças” disse . Eles serão encaminhados ao 12.º DP, onde aguardarão decisão da Justiça. Se condenados, poderão pegar pena de 8 a 15 anos de reclusão.

Fonte: SSP/PR

Autor: SSP/PR

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