Cerca de R$ 3 bilhões em investimentos, nos próximos dois anos, é a resposta do Governo da Cooperação às dificuldades que vem enfrentando desde o ano passado, decorrentes da conjuntura nacional e de fatores externos…
“Mesmo com todas as dificuldades Rondônia cresceu mais de 5% no ano passado. E vamos conseguir manter e até melhorar esses índices nos próximos dois anos”, assegura o governador Confúcio Moura.
Para ele “a força do trabalho é muito forte no Estado. E nós estamos fazendo a nossa parte. Ao mesmo tempo em que o governo estimula as atividades econômicas e a produção, controla os gastos, buscando a economia e a eficiência”.
Benedito Alves, titular da Secretaria de Estado de Finanças (Sefin), foi enfático, “nós já estamos no pós-usinas. E o estado continua crescendo. Não parou, não fechou empresas, não temos desemprego em massa. Ao contrário, o mercado está em desenvolvimento e, em alguns setores, falta até mão de obra”.
O secretário explicou que isso é decorrente de um fato: “o governo não cruzou os braços. Está é estimulando com crédito barato, subsidiado, o fortalecimento da economia agroindustrial. A lavoura sempre salvou Rondônia das suas dificuldades. A lavoura está, até, salvando o Brasil”.
Ele explica que o Estado vem perdendo receita em função de ações externas. E não por descontrole ou ausência de medidas do governo do Estado. E discorre: “Temos tido queda nas transferências do Fundo de Participação do Estado, em decorrência da política tributária do governo Federal; temos perdido arrecadação de ICMS com a desaceleração das obras das usinas do Rio Madeira, algo previsto e do conhecimento de todos. E temos perdido receita com a paralisação das usinas termoelétricas em função da interligação de Rondônia ao sistema de distribuição nacional de energia. Pagamos juros extorsivos da dívida do Beron e ainda recebemos um passivo de R$ 350 milhões do governo anterior”.
“Então, observemos e tenhamos consciência que esse quadro não foi criado pelo Governo da Cooperação, como muitos querem fazer crer. Ao contrário, herdamos esse cenário e estamos administrando com firmeza para que Rondônia não pare de crescer. E a prova está aí, crescemos mais de 5% em 2012 quando o Brasil patinou com menos de 2% no mesmo período, pontuou o secretário.
Para Confúcio as coisas se resolvem com planejamento, trabalho e determinação. “Sempre foi assim. Toda vez que enfrentar uma dificuldade, trabalhe mais que dá certo. Foi assim quando acabou a borracha, quando se esgotou o ouro do Madeira e quando acabou os ‘bamburros’ da cassiterita”.
“Lembram quem salvou o comércio, quem salvou Rondônia?”, continuou o governador. “Foi a lavoura e a pecuária. As produções da terra e o setor de serviços. E agora, além desses setores estarem fortalecidos e estimulados pelo meu governo, temos os agronegócios, as agroindústrias e outras iniciativas econômicas como a piscicultura, que está sendo um sucesso”.
E Benedito volta a lembrar: “É só olhar em volta. Observem quantas empresas estão se instalando no Estado. De média a grande porte. Tanto na capital, no Distrito Industrial, quanto nos municípios. O processo de industrialização do estado já começou. E não vai mais parar. A diversidade de negócios, consolida a vocação estratégica de Rondônia, gerando mais emprego, melhorando a renda e fazendo circular riquezas. É esse cenário positivo e possível que o governador Confúcio Moura está construindo. Enquanto os críticos invocam o caos, ele e toda sua equipe trabalham duro. Sem queixa, sem reclamação, com otimismo.
O Estado vira canteiro de obras
Rondônia está com quase 300 ordens de serviços em todos os municípios. Outro tanto está em fase de licitação. Tão logo cessem as chuvas, o estado se transformará num canteiro de obras.
A ordem é construir, fazer, atender às necessidades do presente e assegurar o futuro. A meta é buscar alternativas positivas para vencer as dificuldades que se apresentam. E atender o cidadão. A pessoa, principalmente as menos aquinhoadas, são o verdadeiro foco do governo.
“Não queremos mais falar em dificuldades, perdas. Perdemos mais de R$ 350 milhões em 2012 e vamos perder mais ainda esse ano. E daí? Podemos evitar a perda? Não! Então vamos buscar outros caminhos para diminuir o prejuízo. É isso que o Governo da Cooperação está fazendo”, esclarece o secretário de finanças Benedito Antonio Alves.
“Então vamos consolidar um tripé: investir para induzir o crescimento; modernizar a máquina pública para torná-la eficiente e melhorar a arrecadação; e por último, economizar”. Quem explica didaticamente é o governador Confúcio Moura. E adianta, “já começamos o investimento que chegará a mais de R$ 3 bilhões nos próximos dois anos. O Programa Integrado de Desenvolvimento e Inclusão Socioeconômico do Estado de Rondônia (Pedise) e o Proinvest são responsáveis por R$ 2 bilhões. Eles vão gerar a reforma e a modernização do estado, e sobretudo, vão gerar obras, que proporcionarão trabalho e renda fazendo a economia girar”.
Ele falou ainda dos investimentos federais com os sistemas de água e de saneamento em quase todas as cidades do Estado. Principalmente em Porto Velho. Só aí os recursos chegam a mais R$ 1 bilhão. E abrem espaço de absorção de mão de obra. O programa de distribuição de água está em plena execução. E o de saneamento, na Capital, logo começará.
O governador passa a explicar as ações que o governo vem estimulando para induzir o crescimento econômico e o mercado de trabalho. Fala de programas e projetos deixados à margem por gestões anteriores.
“Vejam só. Estamos construindo 20 mil moradias em todos os municípios. Há mais de 20 anos ninguém se preocupou com o déficit habitacional que castiga justamente, a população mais pobre. Vejam quantos empregos o Governo criou somente com essa ação. São trabalhadores que vão aquecer o comércio com os seus salários em todas as cidades .
“Estamos realizando um programa de regularização fundiária urbana e rural, em todo o Estado. Vamos entregar, nos próximos dois anos, quase 100 mil títulos de terra e escrituras públicas. Sabem o que isso significa? Além de evitar conflitos, milhares de pessoas terão acesso a crédito para construir, ampliar e melhorar seus imóveis. Outros terão acesso a dinheiro barato, sem juro, para aumentar, melhorar e ampliar suas produções”.
“Essas ações se transformarão em emprego e renda, dinheiro circulando e gerando riquezas, ampliando lojas e indústrias, estimulando o consumo. E o mais importante: voltando ao governo em forma de tributos que se transformam em novos investimentos em favor da sociedade. É o giro completo da roda”, esclareceu Confúcio.
– É verdade governador. Disso eu entendo. Assim como sei que a oferta de crédito aos empreendedores da agricultura familiar, com dinheiro a custo zero para o produtor – o Estado é quem paga o juro de empréstimo de até R$ 50 mil – se modernizar e produzir mais, também cria empregos e aumenta a renda no campo e faz girar os negócios na cidade, diz Benedito. E continua, “Só ano passado, foram emprestados mais de R$ 200 milhões para pequenos produtores da agricultura familiar. Esse ano, vamos dobrar esses investimentos. É mais oportunidade de trabalho e mais qualidade de vida para a nossa gente. Só de pequenas agroindústrias, chegaremos a 800 novas unidades até 2014. Olhem quantos empregos serão gerados somente nesse setor?”
“E temos ainda o estímulo à piscicultura”, retoma o governador. “Há dois anos produzíamos 12 mil toneladas. Hoje são 40 mil. Dentro de mais dois anos serão 100 mil. São outros milhares de empregos que já estão sendo criados”.
O governador Confúcio lembra da pujança das exposições agropecuárias e da II Rondônia Agro Show que vai se realizar brevemente em Ji-Paraná. “A pecuária e a produção leiteira se consolidam assumindo posições de liderança. A agricultura, principalmente a soja, está em pleno desenvolvimento. Nossa safra vem crescendo ano a ano. O meu governo vem estimulando todas essas áreas. E agora estamos abrindo mais uma frente econômica: as florestas plantadas para a garantir da economia madeireira do Estado e não pressionar as florestas, pois queremos uma economia sustentável”.
Benedito cita que ainda tem os investimentos em rodovias, asfaltamento de estradas e o Projeto Asfalto Bom que vai fazer 500 kms de vias pavimentadas em todos os municípios e até em alguns distritos.
“Viu aí quantos empregos vão ser criados com essas obras? E eu faço isso em cooperação com todos os prefeitos sem olhar cor partidária. Coisas que não eram feitas nas gestões passadas”, esclarece Confúcio.
“Perceberam aí porque chegou o pós-usina e ninguém nem se deu conta? Então não vamos chorar o leite derramado. Vamos é trabalhar. E muito. O que se perdeu se perdeu e pronto. Vamos buscar a reconstrução. Abrir novos caminhos”, encerrou o governador.
DECOM
REDAÇÃO HOJERONDONIA.COM
