RONDÔNIA: Presidente da Ale lamenta exploração da crise na saúde

Na sessão Itinerante da Assembleia Legislativa da última quinta-feira (10), em Rolim de Moura, o presidente da Ale Valter Araújo (PTB) comentou a situação da saúde pública do Estado. Valter reconheceu que a situação é difícil, mas também criticou autoridades estaduais que usam a mídia nacional para denegrir o Estado.

Profissionais que ficaram ricos em Rondônia, que presidem entidades e fazem parte de diretoria na área de medicina no Estado e nacional vão à mídia interestadual denegrir o Estado. Valter Araújo disse que “há muitos médicos que cumprem sua função que é da maior importância, porque tratam com vidas, mas há muitos picaretas no meio aliciando pacientes em hospitais públicos para levá-los a hospitais privados”.

Em uma reunião realizada com lideranças empresariais de Rolim de Moura, antecedendo a sessão Itinerante da última quinta-feira, um médico afirmou que, quando morre o filho da Dona Maria ninguém se importa, mas quando é o filho de um amigo preocupa. “Isso é preocupante e revoltante”, afirmou Valter.

O bom médico ganha bem do Estado, em torno de R$ 12 mil por mês, e trabalha. Os demais “também têm que trabalhar”, entende o deputado.

O Hospital de Base tem mais de 400 médicos no corpo clínico que realizaram pouco mais de mil cirurgias em um mês. O governo do Estado contratou 4 profissionais da área de fora do Estado, que procederam 900 cirurgias ortopédicas no mesmo período.

“Por que o trabalho no hospital público não é o mesmo no hospital privado”, questionou Valter Araújo.

O presidente da Ale citou um caso que uma pessoa internou seu marido no HB e foi alertada por um médico que, caso o paciente não fosse para uma hospital particular poderia ter seqüelas. A esposa preocupada levou o marido para atendimento particular e teve que desembolsar R$ 22 mil.

Neste sábado Valter Araújo teve encontro com o governador Confúcio Moura (PMDB) no distrito de Migrantinópolis e o tema central é buscar solução para a saúde pública. “Com OSs ou sem OSs vamos tomar uma posição firme, dura, objetiva, mesmo que sejamos incompreendidos”, finalizou o presidente da Assembleia Legislativa.

DECOM/ALE/RO.

Autor/Vitor Paniagua.

Fonte/hojerondonia.com.





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