Quilombo


SAIU NO UOL : Caso de vereador acusado de se masturbar na frente de vizinha repercute nacionalmente; ele nega as imputações


Parlamentar foi conduzido à delegacia e liberado após denúncias; UOL noticiou a suspeita de ato obsceno contra vizinha

Porto Velho, RO — O vereador William Cândido (Republicanos), de Ji-Paraná (RO), divulgou uma nota oficial na última segunda-feira (13) negando as acusações que levaram seu nome a ser notícia em portais de abrangência nacional, como o UOL. O caso foi registrado no sábado (11), quando ele foi conduzido pela Polícia Militar à delegacia após denúncia de suposto ato obsceno em via pública. As informações são do site Rondônia Dinâmica.

Segundo matéria publicada pelo portal UOL, Cândido teria sido acusado de se masturbar na frente de uma vizinha. Conforme o relato noticiado, a mulher afirmou que o vereador teria abaixado parcialmente as calças e feito gestos enquanto a chamava, aparentando estar “visivelmente descontrolado”. A Polícia Militar, de acordo com o boletim de ocorrência, relatou que o parlamentar apresentava “forte odor etílico, fala desconexa e desequilíbrio evidente”.

Ainda segundo o UOL, a mulher relatou ter recebido mensagens de “teor inconveniente” após o episódio, o que a levou a registrar a ocorrência. O vereador foi liberado pela Polícia Civil após prestar depoimento. O advogado de defesa, Célio Tavares, declarou ao portal que não havia “qualquer elemento de prova”, apenas “a palavra da suposta vítima”. As informações são do site Rondônia Dinâmica.

Na nota divulgada nesta segunda-feira, Cândido afirmou que as denúncias são “infundadas” e que colaborou integralmente com as autoridades. “Na noite do dia 11 de outubro de 2025, fui conduzido pela Polícia Militar até a Delegacia de Polícia, em razão de denúncias infundadas. Desde o primeiro momento, colaborei integralmente com as autoridades, franqueando voluntariamente a entrada da Polícia em minha residência, onde me encontrava”, escreveu o parlamentar.

O vereador também negou ter cometido qualquer irregularidade: “Ressalto, de forma clara e enfática, que NÃO pratiquei qualquer ato obsceno, imoral ou indecoroso.” Ele classificou as acusações como resultado da “manipulação de um grupo organizado e mal-intencionado” e disse que não chegou a ser preso nem permaneceu detido.

Na mesma nota, Cândido informou que foi protocolado um pedido de cassação de mandato na Câmara de Ji-Paraná, apresentado pelos vereadores André Moreira e Edinho Fidelis, ambos do PSD. “Diante desse novo e grave cenário, informo à sociedade que minha prioridade agora é o exercício pleno do direito de defesa e a colaboração absoluta com todas as investigações, de forma transparente, firme e leal à verdade”, afirmou.

A Câmara Municipal de Ji-Paraná divulgou posicionamento público em que repudia o episódio e considera a atitude atribuída ao parlamentar “absolutamente incompatível com a postura ética e moral que se espera de um agente público”. A Casa informou que acompanhará o caso e adotará as medidas cabíveis “dentro dos trâmites legais e regimentais”.

O vereador finalizou a nota reforçando que permanece no exercício do mandato e confia no resultado das investigações. “Continuarei firme no exercício do mandato, com serenidade, fé e confiança no poder da Justiça e no julgamento do povo”, declarou.

NOTA DA CÂMARA:

NOTA DO VEREADOR:

Fonte: Por Redação | Rondônia Dinâmica


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