Em relação ao PIB a preços de mercado, Rondônia também subiu na colocação dos Estados da Federação, passando de 22° em 2008 para 21° em 2009. Já na Região Norte, ocupou a 3º posição.
A renda per capita obteve crescimento de 12,3% em relação ao ano anterior e ficou em R$ 13, 456, o que manteve a posição do Estado no ranking nacional.
Em 2009, a administração Pública continuou com a maior participação, com 28,02%, alcançando crescimento real de 5,88%, em relação a 2008. As atividades que apresentaram as maiores taxas foram: construção (23,02%), intermediação financeira, seguros e previdência complementar (20,31) e a indústria extrativa mineral (17,15%).
A agropecuária fechou com volume de 2,85%, sendo responsável por 23,56% do valor adicionado do Estado. Na lavoura alguns produtos apresentaram quedas significativas na produção como o côco-da-bahia (-47,86%), café (-7,8%) e o arroz (-0,8%).
Os dados apontam ainda uma retração na pecuária e pesca, com resultado negativo no efetivo de -2,6%. A criação de aves com uma variação negativa de -17,1% foi o subsetor que mais contribuiu para este resultado, pois é o segmento com a segunda maior participação no efetivo de rebanhos do Estado.
O setor industrial obteve o maior crescimento real que foi de 14,9%, representando 12,3% do Valor Adicionado do Estado. Esse crescimento foi alavancado pelo segmento da Construção Civil através de obras estruturantes como o complexo energético de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira e de outros investimentos realizados pela iniciativa privada através de instalação de plantas industriais nos setores de cimento, metalurgia e mecânica, e ainda pela expansão de empreendimentos imobiliários na capital do Estado.
A segunda maior taxa no setor foi da extrativa mineral com o percentual de 17,2%. Na indústria de transformação o destaque é para os segmentos de alimentos e bebida e produtos da madeira (exclusive móveis e metalurgia de metais não ferrosos).
O setor responsável por 64,1% do valor adicionado do Estado foi o de serviços, com crescimento de 6,3%. As atividades do setor com maior participação foram: administração, saúde e educação públicas, com 28,02%; comércio serviços de manutenção e reparação, com 14,81%; pecuária e pesca com 12,28%; e agricultura, silvicultura e exploração florestal, com 11,27%.
As informações foram produzidas pela Gerência de Estudos e Pesquisas (GEP), da Seplan, sob a Coordenação do Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE).
Fonte: Assessoria Seplan.
Fonte/hojerondonia.com