SERVIDORES DE CEREJEIRAS ENTRAM EM GREVE NESTA SEGUNDA-FEIRA

O prefeito de Cerejeiras, Airton Gomes (PP), deverá enfrentar a partir da próxima segunda-feira (27), o seu primeiro teste. Os servidores públicos municipais prometem entrar em greve para cobrar da administração para colocar em prática o Plano de Carreira, Cargos e Salários aprovados na administração passada e que serve para normatizar os salários dos servidores. O anúncio foi feito na última segunda-feira na tribuna da câmara de vereadores pelo presidente do Sindicato dos servidores Municipais, Helder Turci. Ele contou que já enviou sete ofícios cobrando do prefeito o reajuste salarial previsto no PCCS, mas não obteve resposta e sequer foi convocado para conversar.

Diante da inércia, disse que os servidores, principalmente os lotados na Secretaria Municipal de Saúde optaram pelo movimento de paralisação para forçar uma negociação. A idéia, de acordo com Turci é que se não houver por parte da administração uma resposta, os servidores cruzarão os braços a partir das 7h de segunda-feira. Os servidores cobram o reajuste salarial previsto no plano aprovado ainda na legislatura passada. Segundo o presidente do sindicato, a classe esta cobrando do prefeito 30% de reajuste salarial, um enfermeiro lotado na unidade Mista de Saúde recebe um salário de R$ 600,00 e, para ele, isso é inadmissível.

PRECIPITADO: Mas o prefeito Airton Gomes, que está estreando na política, não deve ceder. A equipe que cuida das finanças acha precipitada a ideia de paralisação, até por entender que o prefeito está no cargo há menos de seis meses. Um tempo curto para tomar pé de toda a situação.

Segundo assessores a queda de mais de 40% na arrecadação é outro empecilho que dificulta atender as reivindicações. O prefeito deverá se encontrar com os dirigentes sindicais ainda nesta semana para colocá-los a par da situação e justificar que é praticamente impossível atender aos pedidos e vai solicitar um pouco de paciência para que o aumento seja programado para o segundo ano de mandato, uma vez que o prefeito já trabalha com um orçamento apertado e que não tem como criar mais nenhuma despesa, até para não incorrer no crime de responsabilidade fiscal.

A folha, segundo a equipe de finanças, está no seu limite máximo e o aumento só seria viável a partir de 2014 com um novo orçamento já prevendo novas obrigações.





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