Um soldado da Polícia Militar de 27 anos, lotado no Batalhão de Guardas, foi preso em flagrante pelo crime de estupro contra a esposa de um colega de farda (lotado no 10º Batalhão) na tarde de segunda-feira (6), em Cuiabá. O rapaz teria empregado da amizade para entrar na casa, instalado no bairro São Sebastião.
O policial negou que tenha praticado o ato. O militar teria adentrado o local usando a desculpa que teria ido buscar suplementos alimentares e teria, então, agarrado a vítima, de 26 anos, e na sequência obrigado a mesma a praticar atos libidinosos (sem conjunção carnal).
Em declarações ao delegado plantonista de Cuiabá, Celso Renda, a vítima declarou que foi agarrada pelos cabelos e depois teve suas vestimentas arrancadas e foi submetida a sexo oral. O militar estaria fardado no momento das agressões.
Ao deixar a casa, o policial ainda teria feito ameaças para que a mulher mantivesse o caso em segredo. Revoltada, ela telefonou ao marido, que também atua em Cuiabá, e contou o que aconteceu. O policial relatou o episódio a um superior. Imediatamente, o oficial determinou que o soldado se apresentasse para ser detido.
O soldado, inicialmente, se recusou, mas terminou se entregando em um posto de combustíveis na Avenida dos Trabalhadores. Levado para delegacia, ele teve o depoimento acompanhado por um oficial da Corregedoria da Polícia Militar e após a lavratura do flagrante ele foi encaminhado para um batalhão onde permanece preso.
Sindicância
O comandante regional de Cuiabá, Cuiabá, coronel Jadir Metello Costa, informou que o militar foi recolhido, a priori, no batalhão de origem e que um procedimento militar foi instaurado para que o caso seja apurado administrativamente. “Um procedimento, sindicância, é instaurado para que todas as circunstâncias sejam avaliadas”. O procedimento pode resultar na expulsão do soldado. A PM vai apurar se ele estava em serviço no momento em que cometeu o crime.
Olhar Direto
REDAÇÃO HOJERONDONIA.COM