Acontece no próximo dia 25 de abril de 2013, às 14 horas no Supremo Tribunal Federal – STF, a audiência de conciliação entre o Banco Central do Brasil e o Governo do Estado de Rondônia, para resolver a questão da bilionária dívida do extinto Banco do Estado de Rondônia – Beron. Em março, durante audiência em Brasília, com o ministro Ricardo Lewandowski, o presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado Hermínio Coelho (PSD), propôs a conciliação, como forma prática de se resolver um problema que penaliza drasticamente a população rondoniense.
O ministro Ricardo Lewandowski, relator do processo do Caso Beron, emitiu o seguinte despacho: “As partes manifestaram interesse em trilhar a via conciliatória, motivo pelo qual designo o dia 25 de abril de 2013, às 14 horas e 30 minutos, para a realização de audiência de conciliação nas dependências desta Suprema Corte, que desde logo delego ao Juiz Federal Fabrício Bittencourt da Cruz, Magistrado Instrutor deste Gabinete. Com o objetivo de atingir a almejada efetividade à audiência a ser realizada, as entidades envolvidas na demanda deverão estar representadas por procuradores com plenos poderes conciliatórios. Procedam-se às intimações necessárias”.
Ao tomar conhecimento da audiência de conciliação, o deputado Hermínio Coelho, destacou ser necessário um esforço concentrado das entidades civis, Governo Estadual e principalmente da bancada federal, no sentido de buscar a sensiblização do Governo Federal, quanto a necessidade do Banco Central aderir a proposta rondoniense, extinguindo de vez com esta herança maldita, que mês a mês vem sangrando os cofres públicos.
O deputado Hermínio Coelho destacou que Rondônia colabora com o Governo Dilma Roussef, como no caso da concessão das duas usinas hidrelétricas que tantos danos sociais estar deixando para o Estado, mas é preciso também a contrapartida, no sentido de resolver esta questão da dívida do Beron. “É preciso um trabalho político forte junto a presidência da república, alertando para o sofrimento deste povo, e sobre uma dívida também gerada pelo próprio governo durante o período de intervenção do Banco Central”, concluiu.
Redator: Paulo Ayres
REDAÇÃO HOJERONDONIA.COM