Através de uma iniciativa do deputado Luizinho Goebel (PV) centenas de transportadores de cargas vivas (gado e outros) estão livres das pesagens nas duas balanças instaladas em Rondônia, em Ouro Preto e na BR 435 – antiga RO 399 – saída para Colorado do Oeste. Os transportadores estavam sendo prejudicados uma vez que a carga viva não garante peso uniforme o que invariavelmente culminava no excesso de peso e multa aos transportadores.
A solicitação para que o deputado intervisse junto ao governo partiu do diretor da Transportadora de Bovinos Rondônia, Valdecir Lopes da Silva, o “Cizão”, empresa localizada em Vilhena. O deputado levou a questão para análise do CONDER – Conselho de Desenvolvimento de Rondônia – e ao Departamento de Estradas e Rodagem – DER em busca de uma solução para os transportadores. Decidiu-se que os transportadores de bovinos não mais terão suas cargas pesadas desde que não ultrapasse 18 cabeças de gado. “Essa iniciativa do deputado foi muito importante uma vez que não beneficia apenas os transportadores de cargas vivas de Vilhena, mas de todo o Estado”, destacou Valdecir.
Além de Vilhena, concentra-se o transporte de bovinos nos municípios de Chupinguaia, Cacoal, Pimenta Bueno, Ji Paraná, São Miguel, Ariquemes, Ponta do Abunã, dentre outros, cujo transportadores foram alcançados pelo benefício da lei.
MAIS BENEFÍCIOS PARA OS TRANSPORTADORES – Em outra frente de apoio aos transportadores, o deputado Luizinho é autor de uma proposta que tramita na ALE como anteprojeto que vincula o beneficio fiscal de até 85% do ICMS aos frigoríficos de Rondônia, benefício que já existe, na contratação de 70% dos transportadores de Rondônia para as cargas de bovinos. Os 30% restante poderão ser realizado com frota própria. Os transportadores reclamam de que no período de seca os frigoríficos colocam sua frota própria para o transporte de gado e no período chuvoso e em acesso difícil sobra o transporte aos transportadores autônomos e cooperados.
Pela proposta do deputado 70% do transporte de cargas vivas devem ser feitas pelos cooperados e autônomos, como já é feito com o transporte por meio de câmaras frias. Em contrapartida os veículos de autônomos e cooperados devem ter placas de Rondônia. Dessa forma todos ganham: os frigoríficos com o incentivo fiscal, o governo estadual com o emplacamento dos veículos e os transportadores com a garantia do percentual no transporte.
ASSESSORIA LG.
REDAÇÃO HOJERONDONIA.COM
