Vereador denuncia abuso no emplacamento de veículos em Rondônia

Segundo levantamento feito pelo vereador Enivaldo Soares, Rondônia é o Estado Brasileiro que paga o maior valor pelo emplacamento…

O vereador de Ji-Paraná, Enivaldo Soares (PSD), denunciou ontem (29) na tribuna da Câmara de Vereadores que as empresas credenciadas pelo Detran de Rondônia para emissão de placas de veículos estão cometendo um verdadeiro abuso nos valores cobrados. Segundo levantamento feito pelo vereador, Rondônia é o Estado Brasileiro que paga o maior valor pelo emplacamento de veículos.

Em Rondônia, o valor cobrado para o emplacamento do par de placas refletivas para carros está em R$ 220,00 e para motocicletas R$ 130,00. No Amazonas o preço cai para R$ 130,00 para carros e R$ 70 motocicletas. No Espírito Santo os valores são R$ 60,00 para carros e R$ 25 motos. Minas Gerais R$ 55,00 carros e 45 motocicletas. Mato Grosso os valores são de R$ 170,00 carro e R$ 70,00 para motos.

Outro fator pesquisado pelo vereador e que também chama atenção é quanto ao valor da transferência de veículos de outros Estados para o Estado de Rondônia. O valor cobrado pelo Detran é de R$ 226,00. Valor também considerado alto pelo vereador Enivaldo.

Após apresentar os dados, Enivaldo Soares apresentou requerimento em plenário pedindo providências do Diretor Geral do Detran e vice-governador do Estado, Airton Gurgacz. “É necessário que o Detran faça um levantamento junto a essas empresas credenciadas porque é evidente que está havendo uma majoração dos preços. A direção do Detran deve pedir um levantamento dos custos da fabricação de placas, porque não há o que justifique preços tão abusivos”, acrescentou.

Enivaldo ao finalizar apresentou um orçamento, onde o preço de uma chapa de alumínio medindo 3 por 1,20 metros, do mesmo material utilizado para fabricação das placas, custa R$ 190,00. “Quantas placas a empresa consegue fazer com cada chapa dessas de 3 por 1,20 metros? Não tenho o valor exato de quanto é a porcentagem de impostos que essas empresas pagam. Mas não deve ultrapassar 10% do valor do produto final. No mínimo a lucratividade está acima de qualquer padrão aceitável em qualquer setor comercial”, concluiu.

Autor:  Assessoria.

Fonte/hojerondonia.com





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