VEREADOR QUE VENDEU MANDATO E OUTROS TRÊS SÃO DENUNCIADOS PELO MP; SAIBA PROVAS

Entre as várias provas que serão oferecidas pelo Ministério Público ao Tribunal de Justiça contra os acusados da Operação Apocalipse, está um contrato assinado entre o vereador Cabo Anjos e Adriana Argemiro de Macedo, cunhada do Fernando da Gata. No documento o vereador vende o mandato dele para a organização criminosa e reconhece ter recebido R$ 600 mil da quadrilha para financiamento de sua campanha eleitoral.
De acordo com o promotor de Justiça do Ministério Público, Tiago Cadore, em coletiva na terça-feira (10), Cabo Anjos não foi denunciado pelo financiamento da campanha, mas sim o fato de participação na quadrilha. Ele e os vereadores Marcelo Reis e Delson Moreira foram denunciados por formação de quadrilha.
Contra o vereador Marcelo Reis pesa a nomeação, em seu gabinete, de Adriana Argemiro, a mesma que assinou o contrato com Cabo Anjos. O MP conta ainda com depoimento de testemunhas que afirmam que Marcelo participa da quadrilha. Segundo o promotor, o vinculo da nomeação e dos testemunhos são provas suficientes para a denúncia.
Cadore afirma que em relação ao vereador Delson Moreira, provas confirmam que ele estaria em conluio com a quadrilha para assumir o mandato da deputada Ana da 8, da qual é suplente. Ana da 8 também acusada de vender o mandato, não estaria cumprido com o acordo assinado com a quadrilha e sua queda deveria leva-lo a assumir a cadeira na Assembleia Legislativa. Assim como a comprovação de grande movimentação financeira, em curto espaço e tempo. 
Com relação ao vereador Eduardo Rodrigues, apontado com um dos lideres da Organização Criminosa, o promotor de Justiça pediu “baixa de diligencia”, recurso utilizado quando não há provas suficientes contra o acusado. “Existem indícios de participação dele [Eduardo Rodrigues], mas que não são suficientes para o oferecimento da denuncia e também não há como se promover o arquivamento, então é necessário que se continue investigando”, explicou o promotor.
O vereador Jair Montes foi denunciado por associação ao trafico, beneficio de violação de sigilo funcional e formação de quadrilha. Como prova o Ministério Púbico se baseia nos relatórios policiais, no depoimento da esposa que faleceu de forma misteriosa e de outras testemunhas que relatam a associação do vereador ao trafico.
Dos 83 indiciados, 50 foram denunciados pelo Ministério Público por violação de sigilo funcional, estelionato, formação de quadrilha e associação ao trafico. Todos os indiciados por financiamento ao trafico tiveram os processos arquivados.
Pelo menos 381 estelionatos realizados pela quadrilha foram denunciados, seguidos de planilha de quando, onde foram realizadas e o valor das transações fraudulentas, nomes dos empresários e titulares de cartão de crédito envolvidos, inclusive citando Beto Baba e Fernando da Gata, como comandantes do esquema.
Autor : Imagem News
Foto: Cleris Muniz/Ag. Imagem News
REDAÇÃO HOJERONDONIA.COM




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