VILHENA: Luizinho Goebel rejeita a construção de presídios em áreas urbanas

O deputado estadual Luizinho Goebel (PV) criticou a Secretaria Estadual de Justiça (Sejus), que segundo ele não tem observado com responsabilidade a escolha dos locais para a construção de novas unidades prisionais…

“Ninguém quer um presídio perto de sua casa e da escola do seu filho. Estou alertando para um fato concreto, que afeta a vida de cidadãos de bem”, observou ele, durante discurso na sessão itinerante em Ji-Paraná, nesta sexta-feira (16).

Goebel manifestou a sua posição contrária à construção de unidades prisionais em áreas urbanas, usando como exemplo o projeto da Sejus, que insiste em construir uma nova unidade prisional em Vilhena, na área urbana da cidade. “É preciso rever esse projeto, não aceito que uma prisão seja construída numa área densamente habitada, como quer a Sejus para Vilhena. Não aceito isso em cidade alguma do Estado e toda pessoa de bom senso rejeita essa idéia da Secretaria”, completou.

A secretária da Sejus, Miriam Spreáfico, foi duramente criticada pelo parlamentar, por nunca ter ido visitar o local onde será construída a unidade em Vilhena. “Em nove meses, a secretária foi até ao exterior, mas não chegou ao Cone Sul, cidade que tem graves problemas no sistema prisional e que deveria receber a atenção da secretária”, desabafou.

Luizinho Goebel destacou a importância de, antes das sessões Itinerantes, acontecerem reuniões com representantes da sociedade civil. “É isso que nos auxilia na tomada de decisões e de posicionamento. São as lideranças locais que conhecem a realidade e nos fornecem os subsídios para o nosso trabalho Legislativo”, destacou.

Goebel endossou ainda as críticas dos parlamentares ao trabalho da Caerd. Segundo o deputado, em Alvorada do Oeste, onde a água e esgoto foram municipalizados, as ações são imediatas e a rede de abastecimento recebe investimentos constantes. “Enquanto em Ji-Paraná e outras regiões, a Caerd não tem condições de substituir uma bomba ou outro equipamento que precise de reparos”, disse ele, acrescentando que “espero que a empresa nos envie as informações sobre o seu desempenho, para que não seja necessária a instalação de uma CPI na Assembleia”.

Para finalizar, Luizinho se mostrou satisfeito com as palavras do sub-chefe da Casa Civil, Edivaldo Soares, de que agora é hora de ação. “Creio que é o momento de agir e o representante do Governo já anunciou que agora a coisa vai. Vamos acreditar nisso”, finalizou.

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA ASSEMBLEIA

Autor: Eranildo Costa Luna

Hojerondonia.com





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