O cargo de prefeito definitivamente fez muito bem às finanças do prefeito Zé Rover. Foi uma evolução meteórica, considerando a declaração de bens prestada no registro de sua candidatura a prefeito em 2008 e a deste ano quando ele tenta a reeleição.
Em 2008, enquanto concorria à Prefeitura e pregava a moralidade no serviço público, Rover declarou que possuía apenas R$ 140.796,91 quando ainda morava em um quarto de hotel da família. A comparação entre as declarações oficializa um crescimento de 755% de patrimônio. No período de pouco mais de três anos a evolução patrimonial e financeira do prefeito melhorou e muito. Segundo a declaração registrada no TSE para efeito de cumprimento da legislação o prefeito adquiriu imóveis e outros bens que elevaram seu patrimônio a um patamar privilegiado, lhe conferindo o status social de “milionário”.
Uma bela casa, com valor declarado de R$ 500 mil reais; lotes urbanos e até dinheiro em espécie, no valor de R$ 390 mil e empréstimos generosos, totalizaram R$ 1.200.322,90 mil, informados à Receita Federal.
Há quem garanta que sua mansão, localizada no setor 04 vale mais do que o registro na declaração, R$ 500 mil, considerando o mobiliário e a decoração requintados.
O que se questiona é como ele conseguiu a façanha de ficar milionário recebendo um salário líquido de pouco mais de nove mil reais durante os 36 meses que separam as declarações de 2008 e 2012. A tese é que se o prefeito não gastasse nenhum centavo de seu salário, conseguiria guardar pouco mais de 300 mil. Na declaração do prefeito não se observa uma caminhonete e uma veículo de luxo que somados podem alcançar o valor de R$ 300 mil. Estes patrimônios podem ter sido declarados nos bens da esposa ou diluídos em nome de outro parente para não aparecer no patrimônio do prefeito e ficar ainda mais espinhoso explicar a sua evolução patrimonial, caso o Ministério Público, por exemplo, resolva investigar.
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REDAÇÃO HOJERONDONIA.COM
